Ledo engano. Da vida, por mais que vivamos, pouco, muito pouco, saberemos.
Ao nascer, nossos pais tecem loas ao céus, definindo o que faremos no decorrer de nossa curta vida.
Vamos crescendo em tamanho e idade. Continuamos a tentar traçar o rumo, de nossa tão propalada e dirigida vida.
Antes ser doutor em alguma coisa, ganhar dinheiro, comprar casa, de acordo com os planos de nossos pais.
Na fase adulta, tentamos ser noivo, casar, ter filhos.
Aí chega a tal da velhice, paramos de crescer em tamanho, mas o catso da idade não, essa parece que é a jato, cada dia um ano.
Aí chega a tal da velhice, paramos de crescer em tamanho, mas o catso da idade não, essa parece que é a jato, cada dia um ano.
Então, descobrimos que de tudo que fizemos ou deixamos de fazer, a única coisa de que não somos donos, é da vida, nós apenas a vivemos. Não importa o plano que tenham ou que traçamos para nós, destino é esse o nome, de quem a governa e não nós.
Importa pouco ou nada, o que ganhamos, o que trabalhamos, o que compramos ou vendemos, quando ele resolve mexer conosco, sequer notamos, ao percebermos, nossa vida já foi toda alterada.
No amor, é onde ele mais se manifesta, aparece para nos pregar continuadas peças, não pedimos para amar ninguém, não planejamos, a gente não pensa assim: "Pô! Gostei daquela mulher ou daquele homem, vou me apaixonar e casar com ela ou ele".
Não. De repente, não conseguimos mais parar de pensar na pessoa, raciocinar, comer, dormir, trabalhar. Ninguem planeja, ninguem quer isso. Mas acontece. Fazer o quê?
Não. De repente, não conseguimos mais parar de pensar na pessoa, raciocinar, comer, dormir, trabalhar. Ninguem planeja, ninguem quer isso. Mas acontece. Fazer o quê?
Viver, não é.
ivan de s.machado
ivan de s.machado