garoa em tarde pálida
embaça o vidro e o olhar
apertado peito respira doído
coração bate não querendo
pensamento luta para não lembrar
a mente teima em recordar
no olhar uma lágrima equilibra-se
feito trapezista, recusa cair.
encosta a cabeça no frio vidro da janela
a saudade invade o corpo teu
a lágrima... Perde o equilíbrio!
ivan de souza machado.