segunda-feira, 19 de outubro de 2015

NAVEGANTES NAS CARAVELAS.


Os europeus não gostavam de tomar banho, até hoje não gostam muito. Imaginem na época das caravelas, ficavam anos sem.
Para nós, que tomamos banhos diários, é quase impossível imaginar tal coisa.
Pulgas, percevejos, piolhos, além de ratos e pombas, acompanhavam os navegantes da época,
aonde quer que fossem.



O caminho das índias era o mais procurado, então, a cada porto desembarcado, junto iam todas as doenças e seus transmissores.



Ao embarcarem de volta ao navio, traziam as doenças locais e seus vetores.



Assim como não tomavam banho, não lavavam suas vestes, o que as tornavam casas ambulantes de toda sorte de parasitas.
Quando depois de navegarem por tantos mares e portos distantes e diferentes, a caça de tesouros e especiarias, aqui chegaram, trouxeram todas as doenças e vetores que ao longo do caminho amealharam.
Ao desembarcarem, encontraram um povo diferente, com estranhos costumes, por andarem nus, cultuavam o corpo cuidando dele, mantendo-o limpo, entre outras coisas, tomando banhos diários.
As pulgas, piolhos e percevejos logo atacaram os locais, disseminando varíola, peste bubônica, alergias, e toda sorte de doenças conhecidas e desconhecidas.
Além do cheiro nauseabundo que exalavam, seus corpos trouxeram a gripe.
Os ratos logo se espalharam, destruindo plantações e espalhando outro tanto de doenças.
As pombas viraram uma praga urbana, são ratos  voadores , espalhando seus piolhos e fezes pelo ar, transmitem entre outras doenças, a meningite.
Na época do desembarque, segundo historiadores, existiam mais de cem milhões de residentes, em poucos anos, uns poucos milhares.
Para sobreviverem, embrenharam-se na mata, permanecendo ocultos por séculos.
Estranho que até hoje, este nosso costume cause espanto, em quem é do lado de lá.


ivan de s. machado

Um comentário:

  1. Graças a Deus a humanidade evoluiu, a medicina evoluiu, e também existem exceções nem todos os europeus detestam banho, tenho muitos amigos europeus e são bem "limpinhos". Não se pode generalizar.
    Abraços,
    Léah

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